CIRURGIA DE PTERÍGIO

PTERÍGIO

Costuma ocorrer em homens a partir dos 25 anos, que trabalham expostos ao sol (pescadores, trabalhadores rurais, etc). Ou seja, o principal fator de risco para o surgimento do PTERÍGIO é a luz solar. Mas também há um fator genético, individual.

No começo, o PTERÍGIO é pequeno e só é possível ver poucos vasos sanguíneos na região próxima à córnea. Com o tempo, ele fica mais grosso, os vasos mais calibrosos e o tecido avança sobre a córnea, em direção ao centro, à pupila. Quando o PTERÍGIO atinge ou chega perto da pupila, ele já começa a afetar a visão. Essa evolução é lenta, ao longo de meses ou anos.

SINTOMAS DO PTERÍGIO

O principal sintoma do pterígio é a vermelhidão do olho. Essa vermelhidão é principalmente no canto do olho, próximo do nariz. Além disso, também ocorre ardência, lacrimejamento, fotofobia, dificuldade em manter os olhos abertos na claridade e sensação de areia nos olhos.

O PTERÍGIO PODE PREJUDICAR A VISÃO?

Sim. O PTERÍGIO pode prejudicar a visão de duas formas. A primeira é tracionando a córnea e, consequentemente, distorcendo a formação das imagens. A outra forma é quando ele tampa o eixo visual, isto é, chega próximo a pupila (também chamada de “menina dos olhos”).

TRATAMENTO PARA O PTERÍGIO

O tratamento para o PTERÍGIO nas formas iniciais é apenas com colírios lubrificantes e/ou vasoconstritores para aliviar os sintomas e diminuir a vermelhidão. Mas quando a doença aumenta, o único tratamento possível é a cirurgia.

A CIRURGIA

A CIRURGIA DO PTERÍGIO é feita em centro cirúrgico, com anestesia local (ou seja, a pessoa fica acordada e não recebe anestesia geral), dura em média 15 a 30 minutos, e a pessoa vai para casa no mesmo dia e com curativo no olho. Nos primeiros dias, o olho fica vermelho e irritado e com o uso dos colírios vai voltando ao normal em algumas semanas.

Existem várias técnicas para a CIRURGIA DO PTERÍGIO. Em todas elas, realiza-se a retirada total do PTERÍGIO, a diferença está no que se coloca onde havia o PTERÍGIO. Na técnica mais simples não se coloca nada no local. Na técnica mais utilizada hoje, coloca-se uma parte de conjuntiva retirada de outro local do olho (transplante de conjuntiva). Em outra técnica, coloca-se um tecido chamado membrana amniótica (transplante de membrana amniótica) que é um tecido retirado da placenta e processado em laboratório especializado. Nas duas técnicas a ideia é diminuir a chance do PTERÍGIO voltar.

Em geral é necessário dar pontos, para fixar os “enxertos” (conjuntiva ou membrana amniótica) colocados. No entanto, em alguns lugares, já é usada uma cola biológica que gruda esses enxertos e evita a necessidade dos pontos. Isso é a CIRURGIA DO PTERÍGIO sem pontos.

O PTERÍGIO PODE VOLTAR?

Sim, mesmo após a cirurgia. Por isso as técnicas mais modernas são tão importantes. O uso da mitomicina C após a cirurgia também diminui a chance do PTERÍGIO voltar.

Para mais informações, consulte um de nossos oftalmologistas (87) 3024-9400.