INJEÇÃO INTRAVÍTREA

INJEÇÃO INTRAVÍTREA DE MEDICAMENTOS

É o tratamento atual para muitas doenças do olho. Entre elas, adegeneração macular relacionada à idade (DMRI) e alguns casos de doença da retina pelo diabetes e pela oclusão vascular venosa.

Alguns remédios podem ser injetados dentro do olho, como corticóides ou drogas que inibem o VEGF, uma molécula produzida dentro do olho em alguns tipos de doenças. Hoje em dia existem três drogas que atuam como “anti-VEGF” no Brasil: Avastim® (bevacizumab), Lucentis ® (ranibizumab) e Eylea® (aflibercept). Estas drogas revolucionaram a oftalmologia e hoje em dia ajudam a salvar a visão de milhares de pacientes todos os anos.

Tanto o corticóide quanto os “anti-VEGF” podem ajudar em doenças que apresentam “edema macular” e “neovasos”, como a diabetes, as oclusões venosas da retina e a degeneração macular relacionada à idade. Ambos apresentam algumas vantagens e desvantagens e seu oftalmologista pode explicar os detalhes caso a caso. Muitas vezes o médico precisa, além do exame de pupila dilatada, de outros exames mais sofisticados como o OCT (Tomografia de Coerência Óptica) e a Angiofluoresceinografia para determinar se o paciente precisa receber a injeção. Estes exames também ajudam a determinar a chance de recuperar a visão com o tratamento.

Apesar de parecer assustador, é um tratamento pouco doloroso e muito seguro. Não é necessária anestesia geral para a aplicação, a não ser que o paciente seja criança.

SINAIS DE ALERTA: A complicação mais temida do tratamento é a infecção relacionada à injeção que, apesar de rara, pode acontecer com qualquer paciente e deve ser tratada assim que possível, para tentar evitar maior perda de visão. Se apresentar baixa de visão, dor ou olho vermelho nos dias depois da injeção, ligue para seu oftalmologista imediatamente. Apesar de rara, a infecção pode acontecer com qualquer paciente e o tratamento rápido diminui a chance de perder visão.

Para mais informações, consulte um de nossos oftalmologistas ((87) 3024-9400.